Argentina, campeón Panamericano en Brasil
(Brasil, 23/7/2006, Márcio Azambuja para Padelcenter.com) A Seleção Argentina confirmou o favoritismo e venceu o 2º Pan-Americano Infanto-Juvenil de Padel que foi realizado em Porto Alegre entre os dias 19 e 22 de julho. Os argentinos não tomaram conhecimento do fator local e foram superiores na competição. Na Open, cinco das sete categorias em disputa foram vencidas por padelistas argentinos e apenas duas por brasileiros, demonstrando principalmente na modalidade feminina um grande diferença de qualidade técnica, apesar da melhora das atletas brasileiras.
Na principal disputa do evento, a competição entre Nações, a seleção Argentina venceu o Brasil por 4x1. Apesar da grande torcida presente na academia Mega Padel,o único ponto brasileiro foi conquistado na categoria sub-18. Após as finais, ocorreram as tradicionais entregas de prêmios e um jantar de confraternização entre as delegações.
[•][resultados de la final por Naciones]
[•][resultados finales del Open]
Entrevista: JOSÉ ROSSI (Coordenador da Associação de Padel Argentino) Por Marcio Azambuja para Padelcenter.com
Márcio Azambuja - Como está sendo feito o trabalho de base e renovação no padel argentino?
José Rossi - A Associação de Padel Argentino está trabalhando com um projeto federativo onde estamos levando o circuito de menores para diferentes cidades dentro do país, a fim de elaborar um ranking para atrair jogadores de categoria infanto-juvenil e tornar-se um campeonato forte.
Márcio Azambuja - Este trabalho que é realizado pela Associação é apoiado por quem? Existe alguma empresa ou órgão governamental que ajuda o projeto?
José Rossi - Quando começamos o projeto foi apenas a Associação e nossa vontade de fazer o projeto. Hoje no momento não existe nenhum patrocínio, mas apenas alguns apoios de pessoas ligadas ao padel, como algumas firmas comerciais e fábricas de bolas. Na verdade são algumas ajudas na parte logística do projeto. No ponto de vista de exigência deste projeto algumas sedes do circuito ajudam as crianças nas viagens.
Márcio Azambuja - Qual foi à importância deste Pan-Americano para a Argentina, mesmo com a desistência de algumas seleções em cima da hora?
José Rossi - Este foi um golpe difícil de assumir, na realidade quando fizemos o primeiro pan-americano em 2004, a presença não foi massiva, pelo menos cinco paises participarão. Estávamos preparando uma expectativa igual ou maior do que em 2004. Lamentavelmente, por diferentes circunstâncias viemos jogar contra o Brasil porque para nós é interessante este intercâmbio dos países, porque temos uma boa relação e estamos apostando no futuro da competição e dos atletas. Esperamos que no próximo com mais participantes.
Márcio Azambuja - O que o senhor atribui esta situação? Faltou organização, problemas financeiros ou apenas Brasil e Argentina trabalham nas categorias de base?
José Rossi - Posso responder apenas na parte pessoal e não governamental. Creio que institucionalmente, tirando estes dois países uma falta de apoio governamental nos projetos e isto implicam que trabalhe muito pouco com os menores. Isto reflete uma falência esportiva e organizativa do esporte. Também a logística de um campeonato de menores é bem mais difícil do que uma competição entre adultos. A responsabilidade é muito maior neste tipo de competição, principalmente para viajar com crianças, onde existem problemas financeiros e liberação dos pais. Na verdade é um esforço em dobro para trazer os menores num torneio desta envergadura.
Márcio Azambuja - O senhor acredita que algum jogador que esteja participando deste Pan-Americano possa participar do mundial na Espanha este ano?
José Rossi - Hoje esta bem definida a seleção Argentina, provavelmente não vai haver nenhuma surpresa na convocação para o mundial. Estamos apostando no futuro e em alguns jogadores que já participaram da primeira edição do torneio. Claro que alguns atletas já podem começar a jogar as competições profissionais, primeiramente na Argentina e após a transferência para as competições na Europa. Estas apostas serão para o mundial de 2008 no Canadá.
Márcio Azambuja - Falando em Mundial, qual sua projeção para este campeonato. Alguém vai desbancar a Argentina?
José Rossi - Posso opinar do ponto de vista pessoal. Acredito que a Argentina traga as duas copas, tanto no masculino como no feminino. Acredito que no masculino as modalidades são maiores e com o trabalho que está sendo feito com a seleção feminina para poder revalidar o titulo de 2004, mas não será uma tarefa fácil, porque a Espanha tem uma grande seleção.
Márcio Azambuja - Os melhores jogadores da Argentina e até alguns do Brasil foram morar na Espanha. Foram atrás de grandes torneios e premiações maiores, como ocorre no futebol. Este êxodo pode ser benéfico para revelação mais rápida de novos talentos, mas enfraquece o padel dentro da Argentina e Brasil. Qual sua visão sobre a saída dos craques para a Espanha?
José Rossi - Claro que a saída dos jogadores para a Espanha enfraquece a qualidade dos jogadores e das competições. No começo foi muito difícil, deixando um vazio muito grande, mas aos poucos a diferença técnica está diminuindo e estão aparecendo novos talentos. Foi necessário um período para esta camada de jogadores produzirem efeito para reposição de jogadores dentro da Argentina, principalmente porque muitos jogadores deixarão o país. Evidentemente que vão surgir novos talentos, mas ainda não temos condições de competir economicamente com os torneios e patrocínios da Espanha. Já existem jogadores menores que estão disputando torneios profissionalmente como Silingo, Rodrigues, Sandoval, Sanchez e demais jogadores que surgiram neste período. Na realidade temos que trabalhar os menores e acreditar em competições como Pan-Americano e circuitos locais para surgir novos talentos.
Márcio Azambuja - O que falta para padel tornar-se conhecido e talvez um dia seja esporte olímpico?
José Rossi - Na verdade o numero de países que necessita para ser um esporte olímpico implica em numero bem maior de praticantes que hoje em dia se joga. É muito difícil que o padel chegue a tantos lugares em pouco tanto. Primeiramente, é preciso um fortalecimento dentro dos países que já praticam o esporte. Necessita um apoio a todas as camadas do padel, tornando-o mais profissional e menos amador. O padel tem que ser um esporte mais competitivo e menos social. Na verdade em muitos lugares está faltando dirigentes.
Se definieron los finalistas del Open
(Brasil, 21/7/2006, Márcio Azambuja para Padelcenter.com) Em mais um dia do 2º Pan-Americano de Padel Infanto-Juvenil de Padel que está sendo realizado em Porto Alegre, foram definidos os finalistas das categorias Open.
Na modalidade feminina uma grande superioridade Argentina, mostrando uma grande diferença de nível técnico. No masculino existe uma grande rivalidade entre os atletas, com jogos parelhos e de muita qualidade técnica.
As finais da Open serão jogadas sábado pela manhã e tarde. Brasil e Argentina se enfrentam pelas nações a partir das 16 horas [•] [resultados del open]
Sin Uruguay, avanza el Panamericano de Menores
(Brasil, 20/7/2006, Márcio Azambuja para Padelcenter.com) Começou ontem na cidade de Porto Alegre, o 2º Pan-Americano Infanto-Juvenil de Padel. O evento está sendo realizado na Academia Mega Padel.
Com a desistência da seleção do Uruguai, a disputa entre nações ficou envolvendo Brasil e Argentina, as duas maiores potências padelisticas das Américas.
O confronto será sábado a tarde. Nas categorias Open, a disputa na chave já começou e seus jogos semi-finais ocorreram na sexta-feira a noite e as partidas para decidir os campeãos ao sábado pela manhã.
Campeonato Panamericano de Menores Brasil 2006
(Buenos Aires y Brasil, de la Organización y Redacción de Padelcenter.com) Se pone en marcha en Brasil el Campeonato Panamericano de Menores de Padel, en el que participan las categorías sub 14 a sub 18 en la competencia por Naciones y sub 12 a sub 20 en el Open por Parejas.
Será realizado em Porto Alegre, entre os dias 19,20, 21 e 22 de julho o II PAN-AMERICANO INFANTO JUVENIL DE PADEL entre as seleções do Brasil, Argentina e Uruguai. A competição reúne atletas das categorias 14, 16 e 18 anos. Nas categorias 12 e 20 anos serão realizados apenas a competição Open. Todas as categorias terão jogos na modalidade masculinas e femininas. Os jogos serão realizados na Academia Mega Padel, Rua Azevedo Sodré, 34. O evento será promovido e organizado pela Federação Gaúcha de Padel.
|